Registros da Jornada dos Patrimônios 2019

Na Jornada dos Patrimônios de 2019, o Grupo Ururay, articulado com pesquisadores e especialistas, realizou três roteiros: Bate-papo e Roteiro cuidando de pessoas e lugares - a defensoria pública da Penha, junto a Joseana Costa da Gema Arquitetura; Movimento de lutas e resistência no bairro da Penha de França, junto a Sophia Castellano ; e Patrimônios da Zona Leste, a convite do SESC Itaquera.

Junto aos roteiros, o Memorial Penha de França, instituição parceira e localizada em um prédio tombado no bairro da Penha, esteve com as portas abertas, recebendo visitações guiadas, cafés e recebendo a Oficina Cogestão do patrimônio cultural: o caso da memória LGBT, com o coletivo Memória e Resistência.

Veja algumas registros dessas atividades:

 Defensoria Pública

 

Sitio Capão

 

 Largo do Rosário

Coletivo Memória e Resistência

Grupo Ururay recebe o Prêmio Murillo Marx!

Na terceira edição do Prêmio Murillo Marx, que relembra a trajetória do primeiro diretor do DPH, arquiteto e docente da FAUUSP, buscou reconhecer destaques contemporâneos em 3 categorias: Práticas, Valores e Memória.

Práticas, incentivando eventos, atuações e intervenções na área de patrimônio cultural; o Grupo Ururay, pelas ações culturais interligadas com o patrimônio cultural e com as regionalidades da cidade;

Valores, dedicada à atuação na difusão de conhecimentos relevantes para o campo; o Arqueólogo Paulo Zanettini, pela difusão e pesquisa sobre a arqueologia urbana na cidade de São Paulo;

Memória, reservada ao reconhecimento de grandes trajetórias dentro do campo do patrimônio cultural; Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, pela sua enorme contribuição ao campo do patrimônio cultural, entendendo-o enquanto processo social, parte da cidade e de seus habitantes.

Ficamos honrados em ser reconhecido junto a profissionais que nos inspiram admiração e comprometimento com o patrimônio cultural da cidade de São Paulo, além da grande felicidade de ser o primeiro grupo de práticas fora do eixo central a ser reconhecido.

Avante!

Transmissão e vídeo: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
Local: Biblioteca Mário de Andrade
Data: 14/08/2019

Registros do Festival Tombamento - Penha

A terceira edição do Festival Tombamento, atividade do Grupo Ururay, aconteceu nesse domingo, em frente a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França.

O Festival Tombamento é uma atividade especial do Grupo Ururay e tem como objetivo comunicar a importância do patrimônio cultural da região leste de São Paulo com o território onde esses bens estão localizados, sejam esses bens materiais ou imateriais.

Dessa vez, o coletivo Ururay atuou em parceria com o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), realizando uma conversa e um Cortejo de Memória pela região com alguns dos grupos que, nos últimos anos, vem participando junto as ações de valorização da história da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, do território da Penha e também relacionado as novas presenças de imigrantes ao bairro.

Os grupos foram: Grupo de Reis Estrela do Oriente da Vila Nhocuné, Grupo Cambaiá Cia de Moçambique de São Benedito, Saya Afro Integración Bolivia, Cordão Carnavalesco Dona Micaela, Cordão Folclórico de Itaquera Sucatas Ambulantes e Jongo dos Guaianás!

O album completo se encontra em nossa página do facebook: Grupo Ururay - Patrimônio Cultural!
Fotografias: Douglas de Campos! 📸
#fomentoculturadaperiferiaed2 #dph

Territórios de Ururay - Mini-Documentário

Aproveitando a visibilidade da discussão do Patrimônio Cultural fomentada pela Jornada dos Patrimônios, na cidade de São Paulo, o Grupo Ururay disponibiliza a versão completa do mini-documentário Territórios de Ururay, resultante do processo de pesquisa do grupo sobre 13 patrimônios tombados nas sub-regiões da Mooca, Penha, Itaquera e São Miguel, publicado em 2016.

O minidocumentário foi uma produção do Sem Cortes Filmes, com direção de Eliézer Giazzi e Leandro Caproni.

Confira esse e outros materiais do Grupo Ururay - Patrimônio Cultural, no Canal do Youtube do Movimento Cultural Penha, entidade parceira do nosso coletivo.

Sinopse:

O documentário acompanha parte da pesquisa "Territórios de Ururay" do grupo "Ururay - Patrimônio Cultural" que tem como objetivo pensar o Patrimônio da Zona Leste dentro de premissas contemporâneas dessa área, buscando ainda realizar um levantamento a respeito da problemática entre o patrimônio edificado e os conflitos existentes em diferentes territorialidades.

Assim, o projeto vem evidenciar as desarmonias e dificuldades existentes nessa questão como, por exemplo, a falta de pertencimento e reconhecimento da população local com boa parte de seus bens históricos. Destacando algumas das dinâmicas entre sociedade e patrimônio, focalizando para isso quatro sub-regiões da ZL de São Paulo: Mooca, Penha, Itaquera e São Miguel Paulista.

Passeio pelo Sítio Capão, Vila Maria Zélia e Casa do Tatuapé

Sítio do Capão

Foto: Douglas de Campos

Uma tecelagem, um orfanato, uma vila operária... o que esses espaços possuem em comum? Que histórias nos contam? Quais relações de uso tiveram ou têm esses patrimônios? Visitaremos a Casa do Tatuapé, Sítio do Capão e a Vila Maria Zélia, e conheceremos mais da história desses espaços e seus usos ao longo do tempo.

A visita tem acompanhamento do grupo Ururay, que pesquisa a preservação do patrimônio da Zona Leste da cidade de São Paulo. 

Ponto de encontro:

SESC Itaquera
Av. Fernando do Espirito Santo Alves de Mattos, 1000
Inscrições na Central de Atendimento da Unidade a partir do dia 20/7 às 10h.
Vagas limitadas

No dia 3/08, como parte do roteiro estivemos no SESC Itaquera para uma breve fala sobre o patrimônio histórico e cultural da zona leste, apresentando nossa metodologia de trabalho e também com a exibição do mini documentário Territórios de Ururay, segue vídeo produzido pelo SESC Itaquera mostrando um resumo desta atividade:

Festival tombamento – Penha

Dia 18/08/2019 – domingo

Das 10:00 – 17:00

O Festival Tombamento é uma atividade especial do Grupo Ururay e tem como objetivo comunicar a importância do patrimônio cultural da região leste de São Paulo com o território onde esses bens estão localizados, sejam esses bens materiais ou imateriais.

A palavra “Tombamento” é carregada de diversos significados: está ligada a ação de registro e reconhecimento pelos órgãos de preservação patrimonial e nas periferias significa fechar, lacrar, arrasar e divar adotada também pela Geração tombamento do movimento afro futurista a fim de reforçar a ideia de valorização e olhar para suas próprias referências culturais de forma livre, transformadora e criativa.

Partindo da polissemia da palavra “tombamento” o coletivo Ururay em parceria com o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) apresenta durante a Jornada dos Patrimônios 2019 uma programação voltada a apropriação e valorização do patrimônio cultural, e as diversas camadas de significados e memórias presentes nos territórios.

Local de atividade:

Largo e Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha

Sobre a Igreja:

A Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França é um patrimônio da cultura popular e afro-brasileira que resiste até nossos dias, construída pela antiga Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, descendentes africanos mantidos em regime de escravidão no século XVIII.

A Igreja é tombada pelos Conselhos de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado CONDEPHAAT (Resolução 23/1982), e do município CONPRESP (Resolução 05/1991).

Programação:

A partir das 10:00 – Feira Afro Meninas Mahin e Feira dos Povos Andinos da Penha

10:00 – Abertura com Roda de conversa e vivência na Igreja do Rosário

A partir das 13:00 – Apresentação dos grupos convidados no Largo do Rosário

15:00 – Saída do cortejo com todos os grupos passando pelas ruas do outeiro histórico da Penha composto pelas três principais Igrejas do bairro

16:00 – Chegada do Cortejo ao Largo do Rosário

17:00 – Encerramento com a entrega do Estandarte da Diversidade Cultural pelo casal de Reis de Festa do Rosário 2019/2020.

Grupos convidados:

Folia de Reis Estrela do Oriente: Grupo tradicional de Folia de Reis da Vila Nhocuné formado pelos mestres Ditão e Dona Rosinha, que por várias gerações realizam saídas nas Festas de Reis por diversos bairros da zona leste mantendo a tradição dos presépios, cantorias e palhaços mascarados.

foto: Luciana Alexandrino

Grupo Cambaiá Cia de Moçambique de São Benedito: Fundado pelo Mestre Silvio Antonio o Moçambique é um folguedo com tradição oriunda nos municípios do Vale do Paraíba, que circundam a cabeceira do Tietê e Noroeste de São Paulo. O folguedo homenageia com suas músicas, danças e manejos de bastões seus santos padroeiros, sobretudo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Seus distintivos são os paiás, correias com guizos de bronze atadas abaixo dos joelhos dos dançantes.

foto: Vanderson Satiro

Saya Afro Integración Bolivia: Grupo de manifestação popular tradicional boliviana que congrega dança, música percussiva por descendentes africanos e indígenas contando a história da diáspora de negros escravizados para a Bolívia e sua relação com a cultura dos povos ameríndios.

Foto: https://elmerenguedelatarde.blogspot.com

Cordão Carnavalesco Dona Micaela: O Cordão foi fundado em 2018 no bairro da Penha de França, e faz homenagem a Dona Micaela Vieira, que no final do século XIX exerceu a função de parteira ganhando o nome de uma praça no bairro. O Cordão conta com ritmo e músicas próprias, bonecões e performances especiais celebrando a vida, os conhecimentos ancestrais do partejar, da doulagem e cuidados com as mulheres, gestantes, bebês e crianças.

foto: Douglas de Campos

Cordão Folclórico de Itaquera Sucatas Ambulantes: Coletivo cultural que confecciona Bonecos de Rua e realiza cortejos, blocos e cordões a partir dos ensinamentos adquiridos em vivencias com os grupos/mestres: Cordão dos Bichos de Tatuí, Vovô da Serra do Japi, Gigantões de São Luiz de Paraitinga, Samba de Bumbo do Cururuquara e Samba de roda Paulista de Dona Maria Esther.

foto: @sucatasambulantesitaquera

Jongo dos Guaianás: Formado a mais de 10 anos por um grupo de educadores, festeiros e batuqueiros de Guaianases inspirado no Jongo do Tamandaré de Guaratinguetá no interior paulista há mais de 100 anos contando e cantando a história dos negros e negras escravizados. Tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro, o Jongo chama todos e todas a entrarem na roda para cantar e dançar ao som dos batuques do Tambu e do Candongueiro.

foto: Luciana Alexandrino

Realização

       

Patrocínio

                

Este projeto foi contemplado pela 2ª Edição do Programa

Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo

Projeto Música de Bolso

Projeto Música de Bolso